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ONDE COMEÇOU

Vamos para o Reino Unido, diretamente ao ano de 1689!

O príncipe holandês protestante Guilherme de Orange e sua esposa Maria se tornaram corregentes da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Por conta da Guerra dos Trinta anos contra a França, proibiram a importação do conhaque francês, fortalecendo assim as destilarias locais.

Com a proibição dos destilados importados e o afrouxamento de restrições para a produção local de bebidas, Guilherme e Maria, sem saber estavam abrindo as portas para a destilação e distribuição descontrolada da bebida com sabor de zimbro de sua terra natal.

Um pouco antes desse período, soldados ingleses haviam lutado lado a lado com os holandeses na guerra da independência contra a Espanha, foi durante essa guerra, que os ingleses percebiam que os holandeses carregavam Genebra em seus cantis e utilizavam a bebida para acalmar os nervos antes das batalhas. Foi daí que surgiu a expressão “coragem holandesa”!

Foi do contato com a Genebra Holandesa que os ingleses passaram a consumir bebidas com zimbro, e daí derivam-se diretamente os Gins Ingleses.
Alguns consideram a Genebra Holandesa o início dos Gins, outros a definem como uma bebida de categoria distinta por conta de suas diferenças.
Independente dessa ligação e do fato do Gin ser uma bebida nascida na Holanda ou Inglaterra, o gin pode ser fabricado em qualquer lugar do mundo e, portanto, não possui D.O.C. (Denominação de Origem Controlada).

A FEBRE DO GIN

Com a liberação por parte do príncipe Guilherme através do seu decreto real, era permitido que cidadãos comuns destilassem gin e outras bebidas de cereais sem necessidade de licença.

A permissão para vendas também foi enormemente facilitada em comparação com outras bebidas, os vendedores de cerveja, por exemplo, eram obrigados a ter uma licença pública, ir à igreja e comungar, fazer um juramento de fidelidade à Coroa e se comprometerem a acomodar tropas que estivessem em trânsito.

Assim o número de cervejarias começou a diminuir, enquanto as tavernas de gin se espalhavam cada vez mais pelo país. Era o começo da “febre do gin”.

Tudo isso impulsionou o consumo de gin, e assim a bebida se tornou a preferida de muitos que migravam para Londres em busca de trabalho.

Em 1720, o consumo médio semanal de gin era de quase três litros por pessoa, este consumo em excesso gerou uma reação do Parlamento Inglês, que introduziu uma série de leis que eventualmente acabariam com a produção desregulada de gin e diminuiriam seu consumo na capital inglesa.

A ERA DO LONDON DRY

Quando Londres passou a receber grandes quantidades de especiarias, frutas e chás, as novas destilarias legítimas de gin se inspiraram com os exóticos ingredientes como frutas cítricas, anis, canela e alcaçuz que agora estavam disponíveis nos mercados que floresciam na cidade.

E no começo do século 19, com a invenção do alambique de coluna tivemos um marco que revolucionou a produção de gin e possibilitou a criação do estilo London Dry, que incorporava esses novos sabores na bebida. Esses gins com sabores mais sutis se tornariam o ingrediente principal dos loucos anos 20 e contagiariam a sociedade com uma nova febre chamada de coquetel.

O consumo cresceu, algumas marcas Inglesas se tornaram populares e todo o mundo e após uma breve queda de popularidade nos anos 60, o gin retornou de forma monumental e hoje em dia inúmeras variedades podem ser encontradas em qualquer prateleira.

COMO É FEITO O GIN

O gin só pode ser feito por um único processo de destilação e retificação que atinja 96% de graduação alcoólica, e normalmente é produzido a partir de cereais e destilado em um alambique de coluna.

Pode-se incluir sabores, naturais ou idênticos aos naturais, mas o líquido final deve ter gosto predominante de zimbro e ter no mínimo 37,5% de teor alcoólico, e necessita obrigatoriamente, de adição de 51% de zimbro na composição dos botânicos de sua receita.

Ao contrário de outros destilados, no Gin não são utilizados outros métodos de produção e nos Gins de menor qualidade a adição de sabor vêm através de um processo chamado de “Cold compounding”, onde se adicionam flavorizantes (como botânicos) a um destilado neutro, que depois é filtrado e engarrafado.

Os sabores de gins premium são adicionados através da redestilação de insumos naturais. Bagas de zimbro e outros ingredientes são misturados ao destilado para que ele fique com o sabor desejado.

O alambique é então aquecido até que o destilado se evapore e neste processo que a extração de sabores ocorre e quando ocorre a condensação dos vapores o líquido já está com as características desses ingredientes.

BOTÂNICOS

O zimbro é o sabor predominante em todos os gins de estilo London Dry e Plymouth Gin.

Possui aromas frescos de bálsamo, madeira, pinheiro e um paladar seco e quase amargo.

A combinação de outros botânicos dá a cada marca de gin suas características e sabores específicos.

São muitos os botânicos usados para dar sabor ao gin, mas os mais comuns podem ser divididos em quatro categorias:

- Florais: camomila, folha de louro e raiz de Orris.
- Picantes: gengibre, sementes de coentro, cardamomo, canela, capim-cidreira e sementes de angélica.
- Amadeirados: raiz de angélica, alcaçuz e noz-moscada.
- Cítricos: tangerina, laranja-azeda e toranja rosa.

TIPOS DE GIN

London Dry – tipicamente inglês e agora produzido em todo mundo, o London Dry é o estilo mais lembrado por todos, e é o mais usado em Gin Tônicas e Martinis. Para ser qualificado como London Dry, deve ser feito em um alambique tradicional, e o álcool neutro de cereais deve ser redestilado com a adição de botânicos.
Seu destilado neutro deve ter graduação alcoólica de no mínimo 70%, e após a destilação não podem ser adicionados flavorizantes ou colorantes.

Destilled Gin – feito em alambiques tradicionais, seu álcool de cereais é redestilado com botânicos. Não há graduação alcoólica mínima nem restrição a flavorizantes e colorantes após destilação.

Cold Compounded – Pode haver a inclusão de substâncias flavorizantes ao álcool de cereais, e nesta categoria, não necessariamente acontece a destilação ou redestilação.

A receita baseia-se em um álcool neutro de cereais e adição de essências, que podem ser naturais ou artificiais, bem como corantes e edulcorantes.

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